Começar no jiu-jítsu com kimono ou sem kimono?

A luta sem kimono, chamada de jiu-jitsu no gi, tem atraído a atenção de muitos iniciantes.


Mas, para um lutador de jiu-jitsu ser considerado completo dentro da tradição, ele precisa saber lutar jiu-jitsu com kimono e sem kimono.


Não existe uma regra ou obrigação. Cada iniciante escolhe o que quiser, mas vale usar o bom senso para fazer uma escolha equilibrada, pensando nos prós e nos contras.


Isso porque, embora ambos jiu-jítsu sejam diferentes, eles também são complementares: um enriquece o outro, proporcionando várias e importantíssimas vantagens.


Mestres tradicionais exigem iniciar no jiu-jítsu com kimono

O jiu-jítsu tradicional é realizado sempre com kimono, e quase todo jiujiteiro começa inserido nessa tradição cujas raízes culturais japonesas e brasileiras se entrelaçam.


Ficar de fora e desperdiçar uma cultura tão rica como essa não é uma decisão sábia.


O kimono desacelera a luta, possibilitando que novos praticantes de jiu-jitsu tenham mais tempo para pensar e executar os golpes, o que é um enorme benefício para o desenvolvimento do atleta.


Cedo ou tarde, vão te chamar para uma luta com kimono. Se você não souber, vai pegar mal, porque faz parte da cultura do jiu-jítsu aprender primeiro a lutar com kimono.


Você não perde nada treinando com kimono e sem kimono

O jiu-jítsu sem kimono ajuda o jiu-jitsu com kimono e vice-versa.


Agilidade e precisão

No jiu-jitsu sem kimono, o fato de não poder se agarrar à roupa do adversário te força a desferir golpes com maior alcance, em um curto espaço de tempo e com maior precisão.


Essa agilidade e precisão, quando transportadas para o “jiu-jitsu de pano”, serão implacáveis e decidirão muitas lutas a seu favor.


Técnicas mais complexas e apuradas

O kimono torna o combate mais lento, complexo e estratégico, o que demanda saber realizar defesas e ataques mais difíceis e executados com maior rigor técnico.


Isso eleva a qualidade e eficiência das suas defesas e ataques nas lutas sem kimono, tornando os combates menos sofridos para você.


Fluidez

O jiu-jitsu sem kimono deixa a luta mais “lisa”, fluida, efêmera e ágil, já que não existe lugar para se agarrar e permanecer por mais tempo.


Os golpes precisam ser mais certeiros, senão o lutador, além de não conseguir avançar, sofrerá contragolpes várias vezes, dando margem para finalizações “fatais”.


A fluidez adquirida no jiu-jítsu sem kimono irá tornar suas lutas com kimono menos travadas, exigindo que seus adversários lidem com situações-surpresa e menor tempo de resposta.


Criatividade

O jiu-jitsu com kimono proporciona muito mais golpes que o sem kimono, o que aumenta a criatividade do lutador de jiu-jitsu sem kimono, já que ele procurará alternativas para atingir os mesmos resultados usando golpes diferentes ou adaptados.


Guarda mais justa e apurada

Jiu-jítsu sem kimono exige uma luta com a guarda mais colada, aproximada, sem deixar espaço algum para o oponente, o que beneficia muito também a luta com kimono.


O grande “pulo do gato” no jiu-jitsu é manter a guarda fechada a seu favor, de forma que sempre fique desfavorável para o oponente conseguir desenvolver os golpes.


“Jiu-jítsu brasileiro (BJJ) sem kimono é melhor para autodefesa.” Será?!

Há quem afirme que “na vida real, não existe kimoninho para se agarrar”, por isso o jiu-jitsu sem kimono seria mais eficiente para defesa pessoal.


Mas isso não é bem assim.


Se você precisar entrar em combate corporal, provavelmente o oponente estará vestido, e você conseguirá executar vários golpes de agarrar contra ele, potencializando suas chances de dominá-lo.


Só este motivo já deveria ser suficiente para o jiujiteiro não abrir mão de treinar com kimono.


Mesmo que a roupa casual tenha menos pano para agarrar e seja mais frágil, ainda assim é possível usá-la a seu favor.


Então, treinando com e sem kimono, você garante o melhor dos dois mundos.


O mercado de jiu-jítsu sem kimono está crescendo

É verdade, mas isso não significa que a luta tradicional com kimono irá diminuir ou acabar, porque, como já dito, é uma questão de tradição e técnica, que não será desperdiçada.


Os estadunidenses estão difundindo muito o jiu-jítsu sem kimono (no gi), já havendo academias especializadas somente em no gi.


Outras, tanto no Brasil quanto no exterior, já estão trabalhando na razão 50/50%, como é o caso da academia do Demian Maia, vitorioso lutador brasileiro de MMA, atuante no UFC.


Existe uma razão para isso.


Enquanto os brasileiros, tradicionalmente, sempre priorizaram o jiu-jitsu com kimono, mesmo sem nunca terem se fechado ao jiu-jitsu sem kimono, os estadunidenses buscaram a difusão massiva do jiu-jitsu sem kimono, já que nisso encontram muito mais espaço com pouca competição de mercado. E eles querem transformar isso em um mercado exclusivo.


E você, já se decidiu?!


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