O Jiu-Jitsu brasileiro (BJJ) cresceu muito nos últimos anos. Mas, junto com a popularidade, surgem também muitas ideias erradas sobre como ele funciona ou para quem ele serve. Se você está pensando em começar, vale conhecer essas 12 mentiras sobre o Jiu-Jitsu para entrar no tatame com mais confiança e sem receios desnecessários.
1. Jiu-Jitsu é violento demais
Muita gente pensa que o Jiu-Jitsu é uma arte marcial agressiva. Na prática, ele é muito mais sobre técnica, controle e segurança. Diferente de esportes que envolvem socos ou chutes, o Jiu-Jitsu foca em imobilizações e finalizações, sempre com respeito e cuidado entre os praticantes. O objetivo não é machucar, mas sim fazer o outro desistir de forma segura, sem colocar ninguém em risco desnecessário.
2. Vai doer o tempo todo
Existe a ideia de que treinar Jiu-Jitsu dói o tempo inteiro. Não é verdade. Claro, é um esporte de contato, mas no treino há muito respeito aos limites do corpo e do parceiro. O famoso “tap out” (bater para desistir) serve justamente para parar qualquer posição antes de machucar. A prática é intensa, mas segura e controlada.
3. Só quem é flexível consegue praticar
Ser flexível ajuda em algumas posições, mas não é pré-requisito para começar. A maioria das técnicas pode ser ajustada ao nível de flexibilidade de cada um. E, naturalmente, quem treina acaba ficando mais flexível com o tempo. Portanto, falta de elasticidade não é desculpa para ficar fora do tatame.
4. Precisa ter corpo forte e musculoso
Um dos grandes mitos é achar que é preciso ser forte ou musculoso para ter sucesso no Jiu-Jitsu. A verdade é que técnica vence força na maioria das situações. Saber usar alavancas, peso corporal e posicionamento faz muito mais diferença do que ter músculos grandes. É comum ver pessoas menores vencendo parceiros fisicamente mais fortes justamente por saberem aplicar as técnicas corretamente.
5. Pessoas acima do peso não se dão bem no Jiu-Jitsu
Outro mito clássico. O Jiu-Jitsu é inclusivo e se adapta a todos os tipos físicos. Pessoas com mais peso, inclusive, conseguem usar isso como vantagem para controlar o adversário. Técnica e estratégia são o que realmente contam, independentemente do biotipo.
6. Jiu-Jitsu não serve para autodefesa
Nada mais longe da verdade. O Jiu-Jitsu foi criado justamente para autodefesa, ensinando como controlar e neutralizar oponente, mesmo que seja maior ou mais forte. Técnicas de controle no chão, alavancas e finalizações são extremamente eficazes em situações reais de defesa pessoal.
7. É complicado demais de aprender
É verdade que o Jiu-Jitsu possui muitas técnicas, mas isso não significa que seja impossível aprender. O aprendizado é progressivo. Começa-se com posições básicas e, pouco a pouco, se evolui para técnicas mais avançadas. Cada treino ajuda a entender melhor os movimentos, e ninguém é cobrado a saber tudo de uma vez.
8. Precisa treinar horas por dia para evoluir
É comum achar que só quem treina diariamente consegue avançar no Jiu-Jitsu. Não é bem assim. Mesmo treinos duas ou três vezes por semana já trazem resultados. O importante é ter regularidade e estar presente de corpo e mente durante o treino.
9. Todo treino é intenso e competitivo
Algumas pessoas têm medo de começar achando que todos os treinos são brutos e competitivos. A maioria das academias adapta o ritmo às necessidades de cada aluno. Quem quer treinar apenas como atividade física ou lazer também encontra espaço tranquilo, sem cobranças para competir.
10. Não é bom para o condicionamento físico
Outro engano. O Jiu-Jitsu é um treino excelente para o coração. Você está em movimento o tempo inteiro — atacando, defendendo, mudando de posição. Tudo isso eleva a frequência cardíaca, melhora a resistência e ajuda no condicionamento físico geral.
11. É só técnica, força não importa
Embora técnica seja fundamental, isso não quer dizer que força não tenha seu valor. Força, quando usada do jeito certo e junto da técnica, ajuda muito. Mas depender só de força bruta limita o jogo e aumenta o risco de lesões. O segredo está no equilíbrio entre técnica e força.
12. Treinar com mulheres é “treino perdido”
Infelizmente, ainda existe quem pense assim. Isso não só desvaloriza as mulheres no esporte como é totalmente falso. Muitas mulheres são extremamente técnicas, rápidas e habilidosas. Treinar com mulheres ajuda qualquer praticante a aprender a lidar com estilos diferentes, velocidades e níveis de força variados — algo essencial para evoluir. Basta olhar as competições para ver que há muitas campeãs que poderiam dar trabalho a qualquer homem no tatame.
Conclusão
O Jiu-Jitsu é muito mais do que lutar. Ele transforma corpo, mente e até o jeito de encarar a vida. Deixar esses mitos para trás é o primeiro passo para aproveitar tudo o que essa arte marcial oferece. Independente de idade, força ou biotipo, quem se dedica encontra no Jiu-Jitsu um espaço para crescer, aprender e se superar a cada treino.
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